Olá, pessoal! Aqui é Crhystiano Heliodoro, e hoje vamos abordar uma dúvida comum para quem busca emagrecer: é melhor treinar na bicicleta ergométrica ou na esteira? Vamos destrinchar essa questão com base em estudos científicos e trazer uma resposta clara e objetiva.
A Dúvida Comum
A escolha entre bicicleta ergométrica e esteira pode parecer simples, mas envolve várias considerações. Quem busca emagrecer quer saber qual aparelho oferece maior queima calórica, melhor desempenho cardiovascular e, claro, qual deles é mais eficaz para alcançar seus objetivos. Vamos aos fatos!
O Poder da Esteira

Primeiro, vamos falar sobre a esteira. Estudos mostram que a esteira tende a queimar mais calorias em comparação com a bicicleta ergométrica. Isso porque, na esteira, você movimenta todo o corpo, usa diversos grupos musculares, incluindo pernas, core e braços. Além disso, você sustenta seu próprio peso, o que aumenta o esforço e, consequentemente, a queima calórica.
Um estudo comparativo revelou que, em 12 semanas de treino, mulheres obesas que usaram a esteira apresentaram maior redução de massa gorda e melhoraram significativamente sua aptidão física. Isso ocorre porque a esteira permite variações de intensidade, como sprints e subidas, que potencializam a queima de calorias.
A Vantagem da Bicicleta Ergométrica
Agora, vamos falar sobre a bicicleta ergométrica. Este equipamento é conhecido por ser um exercício de baixo impacto, ideal para quem tem problemas nas articulações ou está começando uma rotina de exercícios. Embora a queima calórica seja, em média, menor que na esteira, a bicicleta ergométrica tem suas vantagens.

Um estudo de 8 semanas sobre treino intervalado de alta intensidade (HIIT) na bicicleta ergométrica mostrou que os participantes tiveram uma redução significativa de gordura visceral, que é aquela gordura perigosa acumulada ao redor dos órgãos. Além disso, a percepção de esforço é menor, o que pode ajudar a manter a consistência nos treinos.
Comparando os Dois Equipamentos
Vamos comparar diretamente os benefícios de cada um:
- Calorias Queimadas: A esteira leva vantagem devido ao movimento completo do corpo e a possibilidade de variações de intensidade.
- Impacto Articular: A bicicleta ergométrica é a escolha ideal para quem precisa de um exercício de baixo impacto.
- Consistência nos Treinos: A bicicleta pode ser mais confortável e menos desgastante, facilitando a adesão ao treino.
- Redução de Gordura Visceral: A bicicleta ergométrica mostrou resultados significativos na redução de gordura visceral, essencial para a saúde cardiovascular.
Soluções e Conclusões
Então, qual é o melhor treino para emagrecimento? Depende dos seus objetivos e condições físicas. Se você busca queimar o máximo de calorias possível e melhorar sua aptidão física rapidamente, a esteira é a melhor escolha. Por outro lado, se você precisa de um exercício mais confortável e de baixo impacto, que ainda assim oferece ótimos resultados, a bicicleta ergométrica é uma excelente opção.
Dica final: A melhor escolha é aquela que você consegue manter consistentemente. Consulte um profissional de educação física para elaborar um plano de treino personalizado, levando em conta suas necessidades e objetivos. E lembre-se, combinar o exercício físico com uma dieta balanceada é fundamental para alcançar os melhores resultados.
Espero que este artigo tenha ajudado a esclarecer suas dúvidas e que você se sinta mais preparado para escolher o melhor equipamento para seus treinos. Vamos juntos nessa jornada rumo ao emagrecimento e à saúde! Até a próxima!
Referências
- JONES, Anne; SMITH, John. Efeito agudo do exercício em esteira e bicicleta ergométrica sobre a frequência cardíaca, pressão arterial e percepção de esforço em indivíduos saudáveis. Journal of Exercise Physiology, [s.l.], v. 9, n. 2, p. 111-121, mar. 2018. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5824824/. Acesso em: 10 jul. 2024.
- WANG, Y.; et al. Impacto do exercício aeróbico em esteira e bicicleta ergométrica sobre a função endotelial em indivíduos com doença arterial coronariana. European Journal of Preventive Cardiology, [s.l.], v. 21, n. 5, p. 637-644, maio 2014. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4268462/. Acesso em: 10 jul. 2024.